Entende-se como infertilidade a dificuldade de um casal gestar após o período de um ano, tendo relações sexuais sem uso de nenhuma forma de anticoncepção. Quando o casal entende o ciclo menstrual da mulher, e conhece seus biomarcadores, esse tempo é reduzido, pois o casal sabe reconhecer o seu período fértil e, a partir de 6 meses buscando a gestação sem êxito, já podemos classificar como infertilidade.

De acordo com o relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2023, cerca de 17,5% da população adulta - 1 em cada 6 em todo o mundo - sofre de infertilidade ao longo de suas vidas.

A questão, aqui, deve ser entendida como algo pertencente ao casal, não importando se a origem é masculina (até 30%), feminina (40%) ou de ambos, pois no tratamento, não há como caminhar só, serão dois, em uma só carne.
Não uso técnicas de reprodução artificial e viso levar o casal a alcançar a gestação através do ato conjugal, onde o Amor pode agir livremente, gerando o dom da vida.
Para isso, é necessário que o saibam observar o corpo feminino e seu ciclo, pois através dele, conseguimos reconhecer diversas patologias, inclusive a própria ausência de muco cervical que pode ser um sintoma, mas também a própria causa da infertilidade do casal. Para isso usaremos o Creighton Model System (CrMS), uma abordagem sistematizada onde, além de reconhecer o período fértil, conseguimos quantificar e qualificar o muco cervical, e tratando quando se fizer necessário. É através das anotações do ciclo que também acompanhamos a evolução dos diversos tratamentos.
Aqui, o diagnóstico é mais aprofundado, realiza-se dosagens hormonais seriadas, chamado perfil hormonal, e não apenas em uma data específica. Associa-se então, a observação do ciclo às mudanças hormonais (que são diárias) e a evolução do endométrio e do rompimento folicular pela monitorização através de imagens da ovulação da mulher.

Você sabia que a tensão pré-menstrual pode acontecer em até 80% das mulheres?

 
São sinais e sintomas comumente observados: aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas; dor e inchaço nas pernas e, às vezes, no corpo todo; ganho de peso; cefaleia; fadiga; aumento do volume abdominal; acne; ansiedade; irritabilidade; depressão; mudanças de humor; depreciação da autoimagem e alteração do apetite. A intensidade e a qualidade dos sinais e sintomas encontrados são muito variáveis de mulher para mulher.
O que você não sabia é que a TPM que se estende por 5 dias ou mais pode ser um sinal de progesterona ou estrogênio baixos e isso pode influenciar negativamente a fertilidade do casal.
É necessário tratar tanto quando os sintomas são intensos e interferem na qualidade de vida, como quando há um desejo de gestar.
A Naprotechnology, após a avaliação do seu perfil hormonal seriado, faz o diagnóstico, e repõe esses hormônios de forma natural e de acordo com o ciclo menstrual de cada mulher. Não interferindo no pico e na qualidade da ovulação, aliás, nesse caso é possível uma melhora ovulatória por restaurar os padrões fisiológicos do organismo.
Além do mais, orientamos a reposição de nutrientes e mudanças de hábitos que podem ajudar a contornar a situação diminuindo a necessidade de medicamentos controlados, como ansiolíticos e antidepressivos e até anticoncepcionais usados para tratar esse transtorno.

A infertilidade pode ter como causa o fator tubário que impede o encontro do espermatozoide com o óvulo que ocorre nesse órgão tão importante. É aí também onde acontece a maturação do embrião para que ele consiga aderir ao útero materno.
A obstrução da trompa pode acontecer por infecção, por endometriose, por aborto anterior, por procedimentos uterinos, por cirurgias ginecológicas ou abdominais prévias.
Quando não há passagem do contraste pela histerossalpingografia ou de líquido pela histerossonografia, diz-se que a trompa está obstruída. E quando ocorre um edema ou um aumento da vascularização ao redor da trompa nesses exames pode ser um sinal indireto de inflamação. Em ambos os casos indicamos a hidrotubação como opção de tratamento.

E por que a maioria das pessoas nunca ouviu falar desse tratamento?

A hidrotubação era um procedimento muito utilizado antes do advento da FIV, porém caiu em desuso em vista dessa outra opção onerosa e desgastante, que não precisa de trompas saudáveis, mas não usa o ato conjugal como forma de concepção ideal.

Para realizar o procedimento é necessário uma consulta prévia para análise dos exames de imagem, pois os casos são individualizados. Devem ser discutidos quanto ao número de sessões necessárias e a possibilidade de sucesso diferente para cada patologia.

A SOP é desordem hormonal e tem se tornado cada vez mais comum devido ao estilo de vida atual: pouca atividade física, alto consumo de carboidratos e açúcar. Isso gera resistência insulínica, responsável pela grande maioria dos quadros.
Porém, existe ainda os quadros de ovários policísticos devido a outras alterações hormonais como aumento da prolactina, alteraçao da tireóide, da adrenal, dentre outros.
Para o diagnóstico é necessário que a paciente tenha 2 desas 3 características: imagem no ultrassom compatível com SOP, irregularidade menstrual, hiperandrogenismo clínico (aumento de pêlos, acne, obesidade) ou laboratorial (excesso de androgênios).
Em todo caso, a SOP pode levar a ausência de ovulação ou uma ovulação ineficaz, geralmente associada a baixa produção de progesterona, que, além da dificuldad e de engravidar, pode aumentar a chance de perdas gestacionais.
Tudo isso o contraceptivo hormonal não vai tratar, vai apenas dar uma falsa impressão de que tudo está bem, pois melhora realmente os pêlos, a acne, a oleosidade da pele. Porém, o seu uso crônico aumenta a resistência insulínica, que pode piorar o quadro com o passar dos anos.
E então, vamos cuidar direito dessa SOP?